Compre numa farmácia de sua confiança um pacote de gengibre ralado ou moído.
Obs: Sensação de cansaço e fadiga constantes merecem uma avaliação mais aprofundada para conhecer os determinantes.
Ossos fossilizados e pegadas mostram que a adaptação fundamental do homem ao bipedalismo (andar ereto) se deu na África há aproximadamente quatro milhões de anos. Vestígios dos primitivos hominíneos bípedes, os símios meridionais, foram primeiro descobertos no Transvaal. Porém, a mais antiga e segura prova foi encontrada na região de Afar, na Etiópia.
Desde que estes proto-hominíneos desceram das árvores e iniciaram a exploração das grandes e vastas savanas Africanas, a coluna vertebral vem se ajustando às novas aptidões. Fora das árvores e eretos, os exploradores puderam ter as mãos livres para novas experiências. A “postura” mudou e trouxe consigo novas possibilidades – ou ao contrário - a “possibilidade” mudou e trouxe consigo nova postura?!?
As novas possibilidades que surgiam no horizonte exigiram novas responsabilidades e por certo novas adaptações e este é o código que carregamos ancestralmente até hoje quando usamos novas “posturas” frente aos novos desafios.
O Homo Sapiens moderno, ao nascer, traz sua coluna em forma de “C”, com a concavidade voltada para dentro. Quando o bebê consegue “virar-se” da posição de decúbito dorsal ou supino (barriga para cima) para decúbito ventral ou prono (barriga para baixo), ele assume novas possibilidades, contudo assume novos desafios e responsabilidades. Ele “tem” que estender seu pescoço para enxergar o que há pela frente, garantindo-lhe avançar e não ser sufocado. Mudando a possibilidade, deve adaptar-se e assumir novas posturas. Os graus de liberdade são conseguidos graças à lordose cervical. No processo de engatinhar e sentar, lentamente o bebê delineia a curvatura torácica e ao andar incorpora a lordose lombar (curva do quadril). Juntas, estas três curvaturas estabilizam o desenho fisiológico da coluna. Será que podemos encontrar semelhanças entre o “modelo” de crescimento do bebê e o “modelo” de crescimento da espécie? Podemos afirmar que a ontogenia “copia” a filogenia? Fica aí uma provocação ao leitor.
A postura adequada pressupõe harmonia entre as curvas da coluna com as tensões das cadeias musculares e com nosso “modo de andar a vida” o que naturalmente inclui emoções, expectativas, ansiedades, amores, decepções, trabalho, repouso etc.
A motricidade, que é o movimento carregado de significado, e o tônus humano engendram e ao mesmo tempo produzem impressões e projeções que são registradas e memorizadas em nossos organismos como atitudes, posturas, crenças, valores, desejos, símbolos e ideologias.
Ao deslocar-se de seu centro de referência, a postura inadequada cria memórias difíceis de apagar além de uma série de disfunções e patologias. Seguem-se as dores.
Para minimizá-las surgem grandes ou pequenas alterações como parte ou pacto de um concerto orquestrado de compensações e contenções. Os sintomas são o pranto do corpo, alertando-nos de que já basta. Se não construirmos uma trajetória de atenção e prevenção, estes sintomas vão quebrar-nos exatamente onde mais nos contivemos.
Há disfunções como as escolioses, por exemplo, que em suas manifestações mais graves representam, em última análise, o máximo de compensações que um indivíduo poderia fazer de forma a não sobrar-lhe mais espaços para manobras adicionais. As modificações geram dor e a memória a acompanha como uma sombra, de forma que por detrás de cada desvio há um significado resultante de uma experiência específica. Portanto, a relação de dor, memória e significado.
Maurici Tadeu F. Santos, Fisioterapeuta pela Universidade Federal de São Carlos-SP, Acupunturista pela Associação Brasileira de Acupuntura, mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, consultor da Prisma - Projetos Integrados em Saúde e Meio Ambiente, colaborador da Vamus !
por Maurici Tadeu Ferreira Santos*
Cuidado e atenção ao exame dos pontos. Utilização do "pulso" como indicador de sinais. Bom senso na conduta e diagnóstico, considerando a biomedicina ocidental e a tradição Chinesa. Uso prudente e seguro de agulhas nos meridianos corporais.
Utilização deste microssistema para colocação de pequenas agulhas como estímulo à capacidade de cura do organismo.
Também chamado de Acupressão, substituindo as agulhas. Reflexologia no microssistemas dos pés.
Uso de adequada instrumentação, que produz pressão negativa sobre a epiderme.
Uso de eletro-estimulação transcutânea junto a Acupuntura. (Eletroacupuntura).
Por fora, fortalecer tendões e músculos; por dentro fortalecer o Qi. Lian Gong é uma prática desenvolvida na década de 1970 por Zhuang Yuen Ming. Segue as origens milenares do Tai Chi, incorporando as práticas corporais tradicionais ao conhecimento da fisiologia.
Faça 10 minutos diários e comprove sua eficiência e eficácia!
Dores em geral, disfunções musculoesqueléticas, distúrbios do movimento e da motricidade.
Concepção integralista do organismo
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Existem dois pontos de acupuntura que são extremos. O mais setentrional, ou o mais alto, é o VG20:
o vigésimo ponto do meridiano do Vaso Governador é também conhecido como Mar dos Yangs.
Na sola do pé existe um único ponto: O R1, ou porta da vida. É o primeiro ponto do meridiano do Rim, o mais baixo e meridional do corpo.
Vamos dizer que o VG 20 é o pólo norte e o R1 é o pólo sul.
VG 20 recebe as influências, mensagens e energias do céu e R1 da Terra.
Como eu faço para achar estes pontos em mim?
VG 20 fica na parte mais alta de sua cabeça. Faça o seguinte: com os indicadores encontre os pontos mais altos de suas orelhas. Siga então com os dedos em direção à cabeça. Você vai ver que os dois dedos se encontram no topo. Este é o ponto VG 20.
R1 fica na sola do pé. Dobre a perna esquerda sobre a direita. Com a mão esquerda coloque o indicador atravessando a região do peito do pé seguindo a base dos dedos. Você vai perceber que seu polegar, levado em direção à planta do pé, vai cair exatamente numa pequena depressão. Este é o ponto R1. Em Japonês chama-se Yusen e
Interessante que a energia celestial entra por todo nosso corpo, mas é melhor recebida pelo ponto VG 20, meridiano do Vaso Governador que percorre toda a coluna vertebral. Já a energia que vem da Terra, está em nosso alimento e na água, mas precisa também passar pelo R1.
Depois que estas energias entram em nosso organismo, elas vão se encontrar na região da barriga. Lá elas se cumprimentam, conversam, proseiam e depois, junto com o alimento que ingerimos, mais o ar do pulmão e um pouquinho de nossa energia ancestral, vão formar as energias nutridorias (Yong) e protetoras (Wei) que serão então distribuídas por todos os meridianos do corpo.
Por estas três informações concluímos ser importante:
1. Tomar sol na cabeça, principalmente nas primeiras horas da manhã e se possível com as plantas dos pés no chão, na terra, na grama ou na areia.
2. Aproveite e coloque as mãos, uma em cima da outra, sobre a região umbilical. Perceba como as duas energias se dirigem para o centro do seu corpo. Yin e Yang num encontro memorável e libertador.
3. Que tal uma massagem em cada um destes pontos? O VG 20 você pode fazer com os dedos médio e indicador. O R1 pode ser com uma bolinha de tênis. Enquanto você trabalha no computador, massageie a planta do pé. Faça em um pé só e compare com o outro. Veja, por exemplo, como o alongamento dos músculos da perna massageada aumentou em comparação com a perna que você não fez a massagem!
Semana que vem falamos mais um pouco sobre R1 e VG 20.
A idéia é inspirar pelo nariz e expirar pela boca. Sente-se ou deite-se num lugar confortável. Faça a respiração por uns 3 minutos. Não se exceda muito para evitar a hiperventilação. Muito oxigênio pode te deixar com tontura. Faça a respiração 3 vezes ao dia. Manhã , tarde e noite.
Quando você inspirar sinta a sua barriga estufar. No começo é mais difícil pois você vai perceber que quando você fica desatenta a tendência é contrair os músculos do pescoço, o que chamamos de musculatura apical, lembra-se?
Pois bem. Coloque um pequeno peso na sua barriga. Pode ser um livro, por exemplo. Isto ajudará a aumentar propriocepção da barriga e você lembrará que deve subi-la no momento da inspiração.
Quando você expirar, isto é, jogar o ar para fora, murche a barriga.
Então vejamos: Na inspiração o livro sobre. Na expiração o livro desce.
Fácil, não?
Agora vamos entender que estas atividades não são para você aumentar o controle da respiração. É melhor falar em aumentar ou qualificar sua consciência da respiração. Pode ser feito pelos homens também.
Vamos agora acrescentar mais alguns ingredientes nesta respiração. Quando você já tiver praticado a respiração abdominal podemos melhorar ainda mais o movimento. Faça o seguinte. Vamos fazer o que chamamos de respiração abdominal 4X4X4X4 (quatro por quatro por quatro por quatro)
Inspire em quatro tempos; segure o ar por quatro tempos; solte o ar em quatro tempos e inspire por quatro tempos (conte até quatro cada vez). Lembre-se: Inspirar sempre pelo nariz e expirar pela boca. Siga estas dicas e você notará:
*Maior consciência da vida, do ar que você respira, do seu pulmão!
*Dimunição da ansiedade.
*Relaxamento da musculatura do pescoço.
*Diminuição das dores do pescoço.
*Menos frustração, mais alegria e menos angústia.
*Melhoria do sono.
*Equilíbrio geral.
*Diminuição dos resfriados.
*Diminuição das cãimbras.
Semana que vem vamos acrescentar mais alguns detalhes nesta respiração.
Até lá.
Dúvidas?
Escreva para
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Abraços fraternos